Pontes indestrutíveis (continuação de "A mudança")


.

"Porque toda vez que você me segura em seus braços, Eu fico confortável o bastante para sentir o seu calor" (Colbie Caillat)

Dez anos se passaram. Já terminei a faculdade e tenho um emprego. Em uma tarde, no trabalho, andando no corredor da minha empresa recebo uma ligação. Era Clara, e com o decorrer da história, ela começa a falar nos seus "papos furados" novamente. Eu não estava disposta para ouvir, mas permaneci falando com ela.
- Mas você precisa de um namorado, Liz! Sinceramente você está muito ocupada com o trabalho - Clara repetia imensas vezes.
- Eu já disse que eu quero apenas me focar no trabalho, Clara. Se eu já estou cheia de coisas para fazer aqui, imagine se eu tiver um namorado? Não vou ter tempo nem para mim, nem para ele.
- Eu nunca te vi com um namorado, e aposto que você nunca namorou! - ela disse.
- Eu já namorei sim, está bem? - alterei meu tom de voz - Eu... só não quero isso agora! Será que você pode entender?
- Eu sei, mas você pre... ela não conseguiu terminar a frase pois alguém esbarrou em mim, fazendo com que minhas pastas e meu celular caissem no chão.
Abaixei e peguei algumas coisas caidas que ali estavam, levantei e comecei a organizar-las uma a uma. Eu já estava com preguiça de abaixar e catar tudo quando o rapaz abaixou-se e começou a juntar tudo por mim.
- Desculpe - implorava ele - Desculpe mesmo.
- Pare com isso, já passou! A culpa foi minha, eu estava distraída no telefone. Mas você esta me ajudando muito.
Ele se levantou, passando-me o resto das coisas que haviam caído.
- Obrigada. - eu disse.
- Por nada! - ele respondeu.
Então nós olhamos um para o outro. Um silêncio desconfortável invadiu o corredor e resolveu enturmar-se conosco. Não era um tipo de reação que devia ter acontecido, e também não sei como que eu tinha um formato de rosto idêntico ao dele pendurado em minha mente. Eu conhecia ele de algum lugar, só não sei de onde.
- Com essa correria toda eu acabei nem me apresentando. Meu nome é Liz!
Os olhos dele pareceram brilhar quando eu disse meu nome.
- O meu é Lucas.
Acho que ele roubou meu ar. Uma luz se acendeu em mim, e pude ver todo o meu passado em pequenos instantes. Que surpresa agradável, era ele sim, era Lucas.
- Oh meu Deus, não acredito que seja você. Quanto tempo! - eu abracei ele.
- É mesmo. - Ele pareceu lembrar-se de algo, olhou o relógio e deu um suspiro longo. - Liz, desculpa, eu tenho que ir. - Ele virou-se para saída, mas depois voltou a me olhar. - Eu adoraria jantar com você hoje. Aceita?
- Claro. - respondi.
Contive minha emoção. Tudo que consegui falar naquele momento foi um simples "Claro". Na realidade eu queria poder dizer mais do que isso.
O horário do jantar chegou. Ele me levou em um restaurante incrível. Sentamos e começamos a conversar sobre tudo, em poucos minutos eu já sabia tudo sobre ele, família, amigos, tudo!
Já estava tarde e amanhã eu tenho que acordar cedo, achei melhor eu ir.
- Desculpe-me. - disse, levantando-me da cadeira. - Tenho que ir.
Virei-me e comecei a caminhar até o carro. Eu não consegui andar muito quando senti uma mão na minha cintura e ele sussurrando em meu ouvido:
- Lembra daquela promessa que eu te fiz ainda criança? De nunca te esquecer?
Balancei a cabeça afirmativamente ainda de costas para ele.
- Sabe, Liz, eu cumpri.
Um sorriso brotou em meus lábios. Virei-me, olhei no fundo dos seus olhos e disse:
- Sabe Lucas, eu também cumpri a minha. - dizendo isso passei os braços pelo seu pescoço, abraçando-o.
- E... Você é a única com quem eu ficaria até o final. - ele sussurrou
E mais uma vez eu pude sentir seus lábios contra os meus, depois de tanto esperar por esse momento eu pude sentir essa brisa quente queimando dentro de mim novamente.

"
Por isso vou por esta canção no repetir" (Colbie Caillat)

(Vivian Fernanda)

  1. yaaaaaaaaay pegação menina malandra, to sabeeeeeeendo. ASIUHSUIAHE que demais, vivss s2

  1. é só uma história gabriel UAHSUAHSUAHSUHAS

Postar um comentário